A época que se aproxima é aquela em que mais problemas podem ser causados aos nossos animais de estimação. O fogo-de-artifício e outras fontes de barulhos menos comuns podem criar neles um elevado nível de «stress» e levar a que se assustem e magoem ou, em muitos casos, a que fujam para não mais voltar.
Os cães e os gatos são os animais aos quais mais associamos este tipo de reação, mas também as aves e os cavalos, entre os animais com que mais temos uma ligação de proximidade, são afetados pelos barulhos que se ouvem quando as doze badaladas se fazem soar.

Para garantir que nada acontece aos nossos amigos, devemos ter em conta alguns pequenos procedimentos de segurança, que podem fazer a diferença entre continuarmos a ter a sua companhia, ou passarmos o ano a lamentar não termos tido as necessárias precauções para os proteger como devemos enquanto donos, companheiros em quem eles muitas vezes confiam cegamente.

Em relação ao gatos e aos cães, sempre que possível devemos nessas alturas estar perto deles, acalmá-los e mostrar que não estamos nervosos. Contudo, os animais que se encontram no exterior são muitas vezes impelidos a fugir com o barulho e não são depois capazes de encontrar o caminho de casa quando tudo acalma, motivo pelo qual devem ser recolhidos nessa noite. Muitas vezes, assustados, acabam também por se ferir a fugir para se esconderem, provocando lesões que podem ser evitadas com uns poucos minutos de atenção a cada um deles.

Com as aves, principalmente com as exóticas que não se encontram em gaiola, acontece por vezes os donos abrirem as janelas para observarem a beleza dos espetáculos de fogo-de-artifício, fugindo os animais, assustados, para o desconhecido e acabando por ceder ao frio e à falta de alimento, que não sabem procurar em liberdade.

Quanto aos cavalos, estar por perto e afagar aqueles que mais se assustam ajuda a que se acalmem, sobretudo se perceberem que os humanos estão tranquilos. A presença dos donos é sempre um bom calmante, até porque os cavalos são por norma mais assustadiços em relação ao que os rodeia, por terem menos contacto com o mundo exterior, na maioria dos casos, e por terem sempre os sentidos muito alerta, acabam por estar mais vulneráveis. Já todos vimos cavalos assustarem-se por passar um veículo mais ruidosos, ou por haver um movimento brusco, e sabemos que quando tal acontece enquanto são montados, o episódio normalmente termina com o cavaleiro, independentemente da sua idade e experiência, a fazer uma visita mais ou menos dolorosa ao chão.

Independentemente da condição de cada um, todos os animais, ou quase todos, ficam profundamente assustados naqueles minutos em que o ano novo acaba de nascer e a cada um de nós, enquanto donos, cabe a obrigação de proporcionar o seu bem-estar ou de os deixar entregues a alguém que saiba entender os seus medos e fragilidades. Se pudermos garantir que esta noite se passa em segurança para cada um deles, temos também a garantia de que o ano vai começar melhor para nós.

Um cão foi retirado de entre os escombros em Amatrice, Itália, depois de ter estado nove dias sob as ruínas da casa onde vivia com os donos. Aparentemente, o cão, de nome Romeo, estaria no piso inferior da casa, ao contrário dos donos, que dormiam no piso superior.

Um cão de pastor alemão de nome Haus tornou-se esta semana um herói improvável, depois de ter salvo a jovem dona do ataque de uma cascavel no quintal de ambos em Tampa, na Florida, Estados Unidos. Haus, o pastor alemão, de dois anos, e Donya, a menina, de sete, bricavam no quintal como habitualmente, quando uma serpente encurralada pelas brincadeiras ameaçou atacar a menina.

Ao longo dos anos, os cães de água portugueses do presidente norte americano, Bo e Sunny, têm sido notícia por múltiplos motivos. Desta vez, supostamente um homem queria sequestrá-los, mas foi detido antes que isso acontecesse.

Desde que os cães foram domesticados que se tornaram protetores dos humanos. Na Austrália foram mais longe e ajudaram a evitar que uma espécie de pinguim autóctone, o Pinguim-Azul de Middle Island, se extinguisse neste local.

Todos achamos que algumas expressões caninas são resultado de ralharmos com eles, nomeadamente se por algum motivo pensamos que devem sentir culpa ou vergonha. Contudo, segundo investigadores australianos, nenhum desses sentimentos é próprio dos cães.