Andorinhas - aí estão elas de novo!
2007-03-10 » Portugal
Já me tinha dito o velho amigo careca, no início da semana, que elas já estavam de volta. Apesar de duvidar da sua capacidade para distinguir uma andorinha de uma avestruz, acreditei e fiquei alerta... A verdade é que eu ainda não tinha visto nenhuma e, para mim, ver a primeira andorinha de cada ano equivale verdadeiramente ao início de um novo ciclo, de um novo ano.
Hoje, pela primeira vez este ano, lá estava ela, uma andorinha no fio da electricidade, como acontece sempre, a dar o tiro de partida para mais quatro estações. Daqui para a frente, e durante os próximos meses, o Hemisfério Norte fica mais rico, mais alegre e com mais cor, com o nascimento de crias de todas as espécies de animais. Basta simplesmente o chilrear das aves pela manhã para nos alegrar o dia, agora que os parques infantis se enchem de crianças com o seu riso e alegria contagiantes.
As andorinhas são como os amigos, voltam sempre, mas estas voltam de uma viagem de quase 20.000 quilómetros.
Todos os anos, no fim do Verão, as andorinhas abandonam a Europa, onde nidificaram, para se dirigirem à longínqua África do Sul, numa viagem épica que fazem desde sempre.
Muitas morrem pelo caminho, não aguentam a dura jornada de dias consecutivos a voar por entre tempestades de areia, trovoadas e temperaturas extremas, atrás do calor com o qual se dão bem, mas sem ser em excesso e do alimento que encontram no ar. Pouco tempo depois, o seu relógio biológico avisa-as que está na hora de partir para Norte, para outra jornada que lhes pode ser fatal. Mas, como diz o poeta: por morrer uma andorinha, não acaba a Primavera...
Agora chegaram, cada dia vão ser mais, até que a certa altura, nos finais de tarde, vão encher os céus em velocidades alucinantes para apanharem os insectos voadores, ajudando assim a manter o equilíbrio necessário na população destes e evitando em muitos casos que se tornem pragas para as culturas. Mais que alegrar os finais de tarde, trabalham para o nosso bem estar!
Voltam também para se reproduzir no mesmo sítio onde nasceram, muitas vezes no mesmo ninho. Se este estiver ocupado, ou tiver sido destruído, tratam de construir outro exactamente ao lado, numa tertúlia familiar eterna. Os ninhos são construídos com lama e palhas, em pequenas bolas ligadas umas às outras, com a consistência própria das grandes obras de engenharia.
As novas crias deste ano têm de estar preparadas para a viagem do fim do Verão. Agora, é hora de trabalhar arduamente na construção ou reconstrução dos ninhos, para que a falta de tempo não atraiçoe as mais atrasadas.
Benvindas!
Hoje, pela primeira vez este ano, lá estava ela, uma andorinha no fio da electricidade, como acontece sempre, a dar o tiro de partida para mais quatro estações. Daqui para a frente, e durante os próximos meses, o Hemisfério Norte fica mais rico, mais alegre e com mais cor, com o nascimento de crias de todas as espécies de animais. Basta simplesmente o chilrear das aves pela manhã para nos alegrar o dia, agora que os parques infantis se enchem de crianças com o seu riso e alegria contagiantes.
As andorinhas são como os amigos, voltam sempre, mas estas voltam de uma viagem de quase 20.000 quilómetros.
Todos os anos, no fim do Verão, as andorinhas abandonam a Europa, onde nidificaram, para se dirigirem à longínqua África do Sul, numa viagem épica que fazem desde sempre.
Muitas morrem pelo caminho, não aguentam a dura jornada de dias consecutivos a voar por entre tempestades de areia, trovoadas e temperaturas extremas, atrás do calor com o qual se dão bem, mas sem ser em excesso e do alimento que encontram no ar. Pouco tempo depois, o seu relógio biológico avisa-as que está na hora de partir para Norte, para outra jornada que lhes pode ser fatal. Mas, como diz o poeta: por morrer uma andorinha, não acaba a Primavera...
Agora chegaram, cada dia vão ser mais, até que a certa altura, nos finais de tarde, vão encher os céus em velocidades alucinantes para apanharem os insectos voadores, ajudando assim a manter o equilíbrio necessário na população destes e evitando em muitos casos que se tornem pragas para as culturas. Mais que alegrar os finais de tarde, trabalham para o nosso bem estar!
Voltam também para se reproduzir no mesmo sítio onde nasceram, muitas vezes no mesmo ninho. Se este estiver ocupado, ou tiver sido destruído, tratam de construir outro exactamente ao lado, numa tertúlia familiar eterna. Os ninhos são construídos com lama e palhas, em pequenas bolas ligadas umas às outras, com a consistência própria das grandes obras de engenharia.
As novas crias deste ano têm de estar preparadas para a viagem do fim do Verão. Agora, é hora de trabalhar arduamente na construção ou reconstrução dos ninhos, para que a falta de tempo não atraiçoe as mais atrasadas.
Benvindas!
Notícias
Portugal
Em Portugal, a taxa de abandono de animais de companhia aumentou em mais de 30% nos últimos anos, o que se traduz numa média de 119 animais abandonados por dia.
Explicações? A pandemia agravou este comportamento, mas não é a única razão.
Itália
Um cão foi retirado de entre os escombros em Amatrice, Itália, depois de ter estado nove dias sob as ruínas da casa onde vivia com os donos.
Aparentemente, o cão, de nome Romeo, estaria no piso inferior da casa, ao contrário dos donos, que dormiam no piso superior.
Portugal
No próximo dia 29 de Julho, sexta-feira, conhecer o Tigre-da-sibéria e o Tigre-de-sumatra e aprender a estimular os comportamentos naturais desta espécie são os desafios lançados pelo Jardim Zoológico.
Estados Unidos
São muitos os estudos que atribuem à companhia dos animais algum tipo de saúde para os donos. Agora, um novo estudo aponta particularmente para beneficios ao nível da saúde vascular para as mulheres.
Portugal
Foram muitos anos e muitas pessoas envolvidas dos dois lados da fronteira para que o lince-ibérico pudesse ter futuro. No período de duas semanas, as notícias que todos esperavam há anos surgiram, primeiro Jacarandá depois Lagunilla, duas das fêmeas libertadas em Portugal, tinham tido as suas primeiras crias, e havia pequenos linces para demonstrar que todo o investimento pessoal dos muitos envolvidos neste processo tinha valido a pena.
Canis & Gatis
Aveiro, Portugal
Instituto Zoófilo Quinta Carbonne
Lisboa, Portugal
Parques
Parque Nacional da Serra da Bocaina
São Paulo, Brasil
Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
Maranhão, Brasil
Zoos
Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros
São Paulo, Brasil
Setúbal, Portugal
Clínicas
Ceará, Brasil
Maranhão, Brasil
Lojas
Coimbra, Portugal
Braga, Portugal
Hotéis
Encrenquinha´s Hotel Fazenda Escola
São Paulo, Brasil
Lisboa, Portugal