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Gorongosa em todo o seu esplendor
2015-10-26 » Moçambique
O Parque Natural da Gorongosa continua a ver o seu número de animais crescer a cada ano que passa, tendo-se tornado já um dos mais importantes santuários de vida selvagem de África e do mundo. Mais do que aumentar o número de animais por espécie, aqui investe-se na descoberta de novas espécies e aposta-se na variabilidade genética, trocando e importando animais de outras proveniências por forma a enriquecer, tornar único e diversificar este imenso parque de vida selvagem.

Mas se hoje o sucesso parece acompanhar cada uma da ações que se desenvolvem no parque, nem sempre assim foi. Só muito trabalho por parte da administração e de todos os funcionários permitiram que, ao longo de dezenas de anos, fosse possível contrariar o baixo número de animais, os caçadores furtivos e os extremos climáticos que são particularmente inclementes com a vida selvagem.

A guerra foi o grande inimigo dos animais do parque. Uns fugiram, outros serviram de alimento aos soldados e às populações famintas e, no meio de tudo isto, os caçadores furtivos aproveitaram para saquear sem qualquer controlo, levando ao declínio da maioria das espécies e ao desaparecimento de algumas na área geográfica do parque, estimando-se que no fim da guerra, no início dos anos 90 do Século XX, o parque teria perdido cerca de 90% de todos os seus exemplares.

No fim do conflito armado, foi necessária uma grande força de vontade para reorganizar o parque e deixar que numa primeira fase a natureza começasse por si mesma a estabelecer-se, para depois começar a intervenção por parte da administração do parque, de forma cirúrgica e programada, para não provocar desequilíbrios ambientais. Mas o trabalho árduo resultou e hoje, para além daqueles animais mais icónicos da savanaafricana que enchem o parque, muitas outras espécies prosperam e permitem que o equilíbrio aconteça, porque não são só os animais mais emblemáticos que geram o equilíbrio, são milhares de espécies que permitem que um ecossistema prospere e sem que este ecossistema seja saudável não é possível ter sucesso.

Nos últimos dias, alguns números que foram conhecidos são bem exemplo do sucesso do parque. No fim da guerra não restavam mais de 100 elefantes, agora são já mais de 500, o mesmo aconteceu com os búfalos-africanos que no início deste século estavam reduzidos a apenas 60 exemplares e que agora são mais de 600, sendo no entanto ainda uma ínfima parte dos 14000 que chegaram a ser registados na área do parque. Mas não são só estas espécies que recuperaram, as pivas, as impalas, os pala-pala, os elandes, os bois-cavalo (gnus), os elefantes, os hipopótamos, os leões e muitas outras espécies são a prova do excelente trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos últimos anos.

O recenseamento das espécies ali existentes apontam para que sejam mais de 4000, algumas delas novas no parque, e outras são mesmo novas espécies à espera de classificação, o que demonstra bem a pujança que este ecossistema apresenta na atualidade. Mas se o sucesso está a ser evidente, as cautelas também são muitas e o rinoceronte, por exemplo, ainda não voltou a ser reintroduzido no parque porque as condições de segurança não estão completamente implementadas e os caçadores furtivos estão à espreita, por muito que os guardas do parque e mesmo as populações envolventes se empenhem na proteção desses animais em risco.

Mas o futuro da Gorongosa passará também por ser a casa do rinoceronte, será certamente uma questão de tempo até que o empenho e a dedicação de todos os envolvidos devolva às savanas moçambicanas esse mítico animal, que representa a esperança de dias melhores para todos os animais que enriquecem a fauna africana, não só em Moçambique, mas em todo o continente, fustigado por guerras e muitas ambições pessoais que têm tido consequências catastróficas para a fauna africana.
Notícias
Portugal
O Jardim Zoológico marca presença na 28ª edição da BTL – Feira Internacional de Turismo, a maior montra da oferta turística em Portugal, entre 2 e 6 de Março. No stand, a diversão está garantida, com vários desafios e surpresas como a Roleta da Sorte, onde durante os dias de semana serão sorteados os famosos calendários do Zoo.
Portugal
O Jardim Zoológico acaba de conhecer um novo habitante, uma fêmea de Gibão-de-mãos-brancas. Esta nova cria vem celebrar o amor no parque e convidar todos os Portugueses a usufruir da promoção de bilheteira em vigor durante o fim-de-semana.
Jardim Zoológico vê nascer duas crias de Órix-de-cimitarra
Portugal
Espécie já extinta na Natureza reproduz-se em Lisboa
O Jardim Zoológico orgulha-se de apresentar duas novas crias, duas fêmeas de Órix-de-cimitarra. Esta espécie está extinta na Natureza desde 2000, o que vem reforçar a importância do seu nascimento no Jardim Zoológico.
O massacre dos inocentes
Zimbabwe
Manadas inteiras de elefantes massacrados, tudo aponta que pelos próprios guardas do parque que os deviam proteger.
Um dos mais importantes parques naturais do Zimbabwe, o Hwange National Park, tem sido palco no último mês de um dos mais hediondos crimes contra espécies protegidas dos últimos anos, principalmente, por estar possivelmente a ser perpetrado pelos guardas do parque.
Ucrânia e Bielorrússia
A tragédia que abalou Chernobyl em 1986 devastou um indeterminado número de vidas humanas, não só de imediato, mas nos anos seguintes e até mesmo até aos dias de hoje. A fauna também foi, na altura, também profundamente afetada, não só devido aos animais domésticos e selvagens que morreram, mas pelas alterações e aberrações que surgiram a nível genético nos anos subsequentes.
Canis & Gatis
Parques

Parque Nacional de São Joaquim

Santa Catarina, Brasil

Zoos

Quinta do Zacarias

Santarém, Portugal

Lojas

Petitiko

São Paulo, Brasil

J. Santos & Gomes

Lisboa, Portugal

Hotéis

Casa do Laranjal

Porto, Portugal

Fernando Ramalho

Leiria, Portugal