O massacre dos inocentes
2015-11-01 » Zimbabwe
Manadas inteiras de elefantes massacrados, tudo aponta que pelos próprios guardas do parque que os deviam proteger.
Um dos mais importantes parques naturais do Zimbabwe, o Hwange National Park, tem sido palco no último mês de um dos mais hediondos crimes contra espécies protegidas dos últimos anos, principalmente, por estar possivelmente a ser perpetrado pelos guardas do parque. Aqueles que deveriam ser a última defesa destes animais, aproveitam o seu conhecimento da zona e os hábitos das manadas para se vingarem, levando à morte de mais de 60 elefantes e outros animais de espécies protegidas ainda não contabilizados.
Porquê? Porque aparentemente os guardas do parque não estão a ser remunerados de acordo com as suas perspetivas salariais e então, em protesto, alguns desses guardas, conhecidos localmente como Rangers, sentem-se no direito de matar os animais, pondo em causa não só as espécies ali existentes como o seu próprio futuro, algo verdadeiramente impensável.
Estes crimes vêm no seguimento de um outro que ainda há pouco tempo assombrou o parque, que foi a morte do leão Cecil, que na altura pôs os holofotes neste parque e nos seus funcionários. Já neste caso ficou a suspeita de que alguns dos guardas tivessem sido coniventes com o guia e o caçador americano que matou o mais famoso leão do Zimbabwe e, possivelmente, de todo o continente africano.
Numa primeira ocasião, as mortes foram atribuídas a caçadores furtivos, mas com o número de casos a aumentar as suspeitas começaram a recair sobre os guardas que, por si só ou com a colaboração de caçadores furtivos, podem estar a cometer estes massacres.
A maioria dos elefantes têm sido envenenados com recurso a cianeto, embebido em laranjas e colocado em reservatórios de água ou em salinas que os animais procuram, outros animais têm sido encontrados decapitados e mutilados e com as suas presas retiradas.
Alguns guardas terão sido já detidos pelas autoridades que tentam por fim a esta vaga de assassínios de animais selvagens.
O parque alberga uma população estimada de 53000 elefantes, mas estas mortes estão a afetar mais as fêmeas e as crias, sendo que são as fêmeas que guardam a memória dos locais onde encontrar água e alimento e as transmitem as suas filhas, já que os machos se tornam errantes e a maioria abandona o grupo familiar quando se tornam adultos.
Para lá do crime ambiental, não só a morte dos elefantes, mas de outras espécies e do desequilíbrio ecológico, estes acontecimentos acabam por afetar negativamente o turismo e diminuir os recursos financeiros do próprio parque e das populações que dependem dos milhares de visitantes que todos os anos demandam a região para ver estes animais no seu ambiente natural.
As autoridades do Zimbabwe estão já a tentar controlar a situação e espera-se que esta triste vaga tenha um fim rápido, de forma a que seja a própria natureza a manter o equilíbrio das espécies, como deve acontecer, sem a interferência de caçadores furtivos, guardas irados ou outros criminosos.
Porquê? Porque aparentemente os guardas do parque não estão a ser remunerados de acordo com as suas perspetivas salariais e então, em protesto, alguns desses guardas, conhecidos localmente como Rangers, sentem-se no direito de matar os animais, pondo em causa não só as espécies ali existentes como o seu próprio futuro, algo verdadeiramente impensável.
Estes crimes vêm no seguimento de um outro que ainda há pouco tempo assombrou o parque, que foi a morte do leão Cecil, que na altura pôs os holofotes neste parque e nos seus funcionários. Já neste caso ficou a suspeita de que alguns dos guardas tivessem sido coniventes com o guia e o caçador americano que matou o mais famoso leão do Zimbabwe e, possivelmente, de todo o continente africano.
Numa primeira ocasião, as mortes foram atribuídas a caçadores furtivos, mas com o número de casos a aumentar as suspeitas começaram a recair sobre os guardas que, por si só ou com a colaboração de caçadores furtivos, podem estar a cometer estes massacres.
A maioria dos elefantes têm sido envenenados com recurso a cianeto, embebido em laranjas e colocado em reservatórios de água ou em salinas que os animais procuram, outros animais têm sido encontrados decapitados e mutilados e com as suas presas retiradas.
Alguns guardas terão sido já detidos pelas autoridades que tentam por fim a esta vaga de assassínios de animais selvagens.
O parque alberga uma população estimada de 53000 elefantes, mas estas mortes estão a afetar mais as fêmeas e as crias, sendo que são as fêmeas que guardam a memória dos locais onde encontrar água e alimento e as transmitem as suas filhas, já que os machos se tornam errantes e a maioria abandona o grupo familiar quando se tornam adultos.
Para lá do crime ambiental, não só a morte dos elefantes, mas de outras espécies e do desequilíbrio ecológico, estes acontecimentos acabam por afetar negativamente o turismo e diminuir os recursos financeiros do próprio parque e das populações que dependem dos milhares de visitantes que todos os anos demandam a região para ver estes animais no seu ambiente natural.
As autoridades do Zimbabwe estão já a tentar controlar a situação e espera-se que esta triste vaga tenha um fim rápido, de forma a que seja a própria natureza a manter o equilíbrio das espécies, como deve acontecer, sem a interferência de caçadores furtivos, guardas irados ou outros criminosos.
Notícias
Portugal
No próximo dia 4 de Outubro venha ao Jardim Zoológico e celebre connosco o dia mundial do animal. Entre os cerca de 2000 animais que aqui habitam convidamos os visitantes a conhecer o grupo de Elefantes-africanos, o animal que representa o Jardim Zoológico.
Angola
Com o fim da guerra, muitos dos animais selvagens que povoavam o território angolano estão de volta e esse é um factor de incontornável satisfação. No entanto, as populações invadiram muitos dos territórios que os animais tiveram de abandonar e agora, que os conflitos começam a surgir, urge tentar encontrar soluções que sirvam, quer populações, quer a vida selvagem, que ali encontra condições únicas para se reproduzir.
Zimbabué
Nos últimos tempos, os guardas de prevenção ambiental do Zimbabué têm-se deparado com dezenas de elefantes mortos por envenenamento. Recentemente, encontraram mais 11 destes animais mortos num reservatório de água no parque Nacional de Hwange, o que eleva para mais de uma centena o número de animais desta espécie mortos por envenenamento com recurso a cianeto, só este ano.
Moçambique
Os elefantes de Moçambique estão a sofrer um verdadeiro massacre provocado por caçadores clandestinos, hipotecando uma das mais promissoras fontes de receita do país. Esta questão põe em risco também a vida dos próprios guardas das zonas protegidas, ao persistirem em levar a efeito o seu trabalho, na salvaguarda dos animais que existem no território, e que poderiam tornar o país um destino de sonho para todos os que querem ver estes animais no seu ambiente natural.
Gabão
Depois de uma fase em que parecia ser possível controlar o massacre de elefantes-africanos, de uma forma geral, tanto os da floresta como os da savana, eis que os últimos números vêm demonstrar que esse massacre se acentuou, principalmente nos últimos 10 anos.
Canis & Gatis
Centro de Recolha Oficial de Animais
Porto, Portugal
Lisboa, Portugal
Parques
Inhambane, Moçambique
Parque Nacional da Serra da Mocidade
Roraima, Brasil
Zoos
Braga, Portugal
Pará, Brasil
Clínicas
Águia - Veterinária & Pet Shop
Rio Grande do Sul, Brasil
Lojas
Lisboa, Portugal
Lisboa, Portugal
Hotéis
Minas Gerais, Brasil
Paraná, Brasil