A cidade de Islamabad, capital do Paquistão, fica situada no sopé dos Montes Margalla, Nordeste do país.

Em seu redor existem densas florestas que albergam muita vida selvagem, mas desta vez os javalis desceram à cidade. O seu aparecimento começou a criar algum pânico, dada a frequência com que o fazem, deixando as autoridades preocupadas com as consequências que esta invasão pode criar. Por um lado, sujam a cidade, por outro, destroem a vegetação e ainda por outro chegam a investir contra tudo o que mexe na sua direcção, sejam veículos, outros animais, ou mesmo pessoas que se cruzam no seu caminho.

As autoridades locais consideram que parte do problema é criado por alguns dos pouco mais de 800.000 habitantes, que deixam lixo nas ruas e nas zonas desabitadas, o que acaba por atrair os animais para o centro da cidade.

Mas o problema já passou para lá das ruas. Agora são os próprios jardins presidenciais que começam a ser invadidos e só aí, nos últimos tempos, já foram abatidas quase duas dezenas de animais adultos, pela segurança do local.

Para tentar controlar esta vaga de invasores, começaram a ser contratados caçadores profissionais, que são chamados por toda a cidade assim que alguém dá o alerta sobre mais algum animal avistado. No entanto, o problema persiste, estando a ser criadas licenças especiais que permitem o abate de animais pelos habitantes, nas zonas onde o problema se tem agravado.

Neste momento, o mais grave para as autoridades é não saberem, nem de forma estimada, quantos são os javalis que se encontram na cidade e nos seus arredores, tendo assim de ir aumentando os níveis de intervenção à medida que o problema se vai agravando.

Na província de Zhejiang, no Leste da China, os javalis têm sido nos últimos anos uma espécie protegida pelas autoridades oficiais. Esta proibição foi imposta pela elevada taxa de animais capturados pelas populações e por um decréscimo acelerado no número de animais existentes por aqueles lados.