Depois de muito se ter discutido sobre se os cães gostavam de ouvir música e de muitos estudos apontarem nesse sentido, eis que um grupo de investigadores das universidades americanas de Maryland e do Wisconsin dedicaram muito do seu tempo a tentar perceber se a música podia ter algum efeito sobre os gatos, terapêutico ou outro. O resultado não podia ter sido mais claro e vem mostrar-nos que sim.

Claro que a música para felinos não pode ser pop, rock, fado nem música clássica, como a entendemos. As frequências auditivas com as quais os gatos se sentem mais confortáveis são certamente diferente das dos humanos, mas com as devidas adaptações às suas condições auditivas, a música pode ser uma boa forma de acalmar gatos mais agitados, ou de lhes proporcionar melhores sonos, e foi isso que os investigadores demonstraram. Primeiro, desenvolveram de forma teórica um plano bem detalhado daquilo que poderia ser do agrado dos pequenos felinos, e do que poderia à partida desagradar-lhes, e só depois avançaram para gravações de sons que poderiam ser do agrado destes.

Ronronados, suaves miados ou o som de gatinhos a serem amamentados, juntamente com uma música suave baseada no seu ritmo cardíaco, tudo adaptado à frequência auditiva felina, mostraram que os gatos reagem favoravelmente a este estímulo. Paralelamente, foram realizados testes com música comum de vários tipos e, na verdade, os gatos os gatos mostraram particular desprezo por aquilo que ouvimos e que na nossa opinião pode ser música de qualidade.

A amostra de estudo, 43 gatos de várias raças ou sem raça definida, de várias idades e dos dois sexos foram observados durante a reprodução das várias gravações e se a indiferença foi total quanto à música que nós humanos ouvimos, quando era disponibilizada a música especialmente gravada para si a maioria dos gatos aproximou-se das colunas de onde provinha o som e começou a roçar o seu corpo nestas, mostrando, segundo os investigadores, um ar feliz.

Afinal, todos gostamos de música, os humanos, os cães, os gatos, os macacos e muito provavelmente outras espécies que, no futuro, serão alvos de estudos deste género. Mas como em tudo na vida, o direito à diferença também se estende às preferências musicais e, neste caso em particular, essa diferença torna os gatos mais felizes.

Já há muito que o Street View do Google invadiu a nossa vida, seja porque precisemos profissionalmente de o usar, seja apenas porque aqui e ali passou a ser notícia ou a fazer parte das notícias ou apenas por curiosidade.

Na política já tudo pode acontecer sem que achemos estranho, até um gato ser candidato à presidência de um dos mais poderosos países do mundo. E este é o mote para uma das histórias mais estranhas dos últimos dias.

Pelo menos é isso que parece demonstrar um estudo da Indiana University Bloomington, liderado pela investigadora Jessica Gall Myrick. Para chegar a estes resultados, os investigadores observaram atenta e repetidamente o comportamento de 6500 pessoas enquanto viam vídeos mais ou menos engraçados de gatos nos seus computadores, e como reagiam nas horas subsequentes a essas visualizações.

Louis, um idoso gato amarelo já com uns respeitáveis 17 anos, está a deixar em pânico aqueles que passeiam os cães em redor desta catedral da região de Somerset. É que, segundo os relatos, o pequeno felino ataca inesperadamente os cães, independentemente do seu tamanho.

Investigadores americanos das Universidades de Maryland e do Wisconsin compuseram músicas especificamente para gatos, com o objetivo de acalmar os pequenos felinos através desta arte. O projeto recebeu o nome de «Music for Cats».