Um fazendeiro queniano foi, no Domingo de Páscoa, atacado por uma grande piton africana com mais de quatro metros. O incidente teve lugar localidade de Sabaki, no Norte do país, nas margens do rio com o mesmo nome.

Ben Nyaumbe, um agricultor local, foi atacado perto de uma grande árvore onde se supõe que a cobra estava escondida. Durante três longas horas a cobra tentou apertar o homem, como costuma fazer com as suas presas, e o homem tentou desesperadamente sobreviver, usando de todas as suas capacidades para se manter vivo e lutar contra a força da grande constritora africana.

Durante esse tempo, usou alguns estratagemas para se defender. Conseguiu rasgar a camisa que vestia e enrolá-la na cabeça da cobra, evitando assim a mordedura violenta do animal. Noutra altura, conseguiu morder repetidamente a ponta do rabo da cobra, conseguindo assim ganhar mais algum tempo na sua luta desigual. Num momento em que a cobra, por um motivo desconhecido, folgou um pouco a força que exercia sobre o corpo do desesperado homem, este conseguiu levar a mão ao bolso, pegar no telemóvel e ligar para um funcionário seu, que avisou de imediato as autoridades locais.

Quando chegaram ao local onde decorria o ataque, os polícias nem queriam acreditar no que se estava a passar, uma vez que nunca tinham assistido a nada parecido. Nessa altura, a piton estava completamente enrolada em torno dos braços do homem, imobilizando-o e impedindo-o de fazer qualquer outra coisa a partir daquele momento.
Ponderaram disparar sobre o animal, mas a probabilidade de o tiro acertar na vítima era demasiado grande. Então, decidiram dar pancadas com paus na cobra até que o homem fosse libertado, o que veio a acontecer.

Depois de Ben estar solto e de lhe terem providenciado assistência médica, os polícias ainda presentes no local, com a ajuda de populares, conseguiram dominar a cobra e levá-la para uma dependência de um parque de vida selvagem junto a Sabaki, mas durante a noite a cobra conseguiu fugir e agora as autoridades tentam desesperadamente voltar a avistar o animal e aprisioná-lo, com medo que a cobra volte a tentar atacar outro ser humano. Até agora, alguns relatos de ataques destas cobras a humanos fazem normalmente referências a ataques a crianças.

As pitons africanas não são venenosas, são constritoras ou seja, matam as suas vítimas apertando-as, não as deixando respirar até lhe provocarem a morte, comendo depois as suas presas inteiras.
Estas cobras podem atingir os seis metros e pesar mais de 120 quilos.

Desde há muito que se temia que as grandes pitões, cobras invasoras que nos últimos anos se têm multiplicado na Costa Leste dos Estados Unidos, pudessem começar a fazer vítimas junto dos animais de companhia da região.

Duas crianças de 5 e 7 anos morreram na cidade canadiana de Cambellton, em New Brunswick, enquanto dormiam na casa de amigos que viviam por cima de uma loja de animais, de onde o réptil fugiu. Segundo o inquérito preliminar, a cobra, uma pitão-africana, terá fugido da jaula onde era mantida no estabelecimento e entrado nas condutas de ar-condicionado, donde terá subido até ao piso superior, onde as duas crianças dormiam, tendo-as asfixiado.